quinta-feira, 13 de abril de 2017


Observando o tempo através da cerejeira,
enquanto cai a chuva,
lágrimas da deusa
em seu templo profanado,
no instante adornado.
Suas polaridades no brilho dos olhos
que contemplam a porta do mundo a filosofia.
Onde esconde no olhar a cegueira!
Dentro da emoção sua magia,
Sua boca a perversidade,
Regando à terra sua fertilidade,
a Deusa chora suas polaridades.
Refletindo luz e sombras no deserto...
Seu toque suave nas águas que banham- se
em movimentos.
Seu caminhar uma miragem;
Sua dança sensual,
Seus carinhos e afeto;
Seus animais: A águia, o camelo, e os répteis,
Companheiros!
Sua aparição, seu andar, seus cabelos negros
Trazendo à escuridão da noite;
E seus olhares o calor do fogo das paixões;
Movimentos em sua dança, seus desejos;
Sua força elemental, controladora, dominadora,
 noite e dia..
Constrói e destrói
mostrando seu poder, sua singularidade,
sua energia, com toda magia.
E jogos e joias não possuem seu valor!
Sua caçada de amor...
12/04/2017 23:48

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