sábado, 20 de agosto de 2016

Luzes acesas de repente
Aparecem na minha frente.
Com olhar de intenções,
De encontro entre multidões.
Na dança de olhares,
Transformada,
O Sol parecia pequeno.
Chuva e vento
Pouco impressionava.
Desencontros de solidão.
Perdi a humanidade,
Apaguei toda realidade.
Troquei pela eternidade,
De viver a morte,
De alcançar o impossível.
Descendo os degraus
De ser o que nunca foi criado,
Apenas existe.
Do monstro abandonado,
Demônio esquecido.
No mundo vazio
de esperanças petrificadas.
Submundo de almas perdidas.
Tempo vivido.
17/08/2016 01:10

sábado, 6 de agosto de 2016


Na escuridão trepida,
como um cadáver
frio e prostrado.
Caído na cama
com doce veneno
de um beijo.
Mortalmente á sua
maneira de viver.
Abraçado aos papeis
no mundo giratório
de fantasia triste...
Desejando reviver
um túmulo de flores
sem vida.
Adormecido na chuva
da morte.
Chorando e esperando
seu retorno à árvore
da vida.   00:11 05/08/2016

quinta-feira, 4 de agosto de 2016

Na linha sobrenatural
Encontrei o tempo,
Atravessei cronologicamente
A passagem...
Forçada sistematicamente.
Amor de miragem
Irônica anseio
O processo natural,
Entre esperar o presente
Regressando ao passado,
Fingindo estar construindo
Um futuro.
Triste criança à esperar,
À buscar no mar
Gaivotas de liberdade.
Com olhos lacrimejantes
Na rua escura e
Solitária onde
O impossível faz lembrar.
Esperando na escadaria
Agarrando esperanças,
No cinzento e chuvoso
Imaginando...
A solidão no silêncio,
Mergulhando em almas
Entre o vento.    01/08/2016 23:13