domingo, 31 de julho de 2016

Possuída, tocando e
fugindo desgovernada.
Correndo e mergulhando
num rio de lágrimas.
Saltando na ponte do
desespero...
Procurando a passagem
dentro do fogo que arde na veia cortada.
Pensando, discutindo,
virando e brigando.
Machucada, tentando respirar
na fumaça de confissões.
Sobrevivendo no mar
da ilusão.
Acreditando em vão...
                                          28/07/2016  01;10

quarta-feira, 27 de julho de 2016

Fumaça na cidade abandonada.
Parece haver somente destruição
E minha alma na escuridão.
Só vejo alma rejeitada
Nos flashes da decepção.
Dores na multidão.
Dança dos mortos no livro da vida.
Chamas na cidade vazia. Parece que
tudo funciona como antes
Com o sopro da morte mantendo
viva.
Lua solitária no mar e brilhante,
Contemplada por farsantes.
E tudo parece vazio e normal.
A caminho, o destruidor,
Soprando o império da morte.
Florestas secas pelo vingador.
Raios precedam Samael,
senhor abismal.
Que o mundo o suporte.
                                          25/07/2016 12:10

domingo, 24 de julho de 2016

O Sol nascente na solidão do quarto.
Esperando o tocar do telefone
Vindo sem pressa
Enquanto preparo, vejo aproximando.
Desejosa na janela,
Sinto silenciosa
Olhar audacioso
Vontade ambiciosa
Queimando por dentro
Como calor no campo.
Brigas inocentes
Desafio sufocante
da realidade afastando.
Pensativo e inseguro
de caminhos diferentes.   14 de julho de 2016  00:30